O Ministério Público do Maranhão anunciou nesta sexta-feira que foi oferecida denúncia (acusação formal) contra a AmBev após serem encontrados objetos como restos de inseto, palitos de fósforo e outras sujeiras dentro de garrafas de cerveja das marcas Skol, Brahma e Antarctica.
De acordo com a Promotoria, a denúncia foi oferecida na última quarta-feira (14), após a apreensão de produtos adulterados entre março de 2007 e dezembro de 2009. Também foi realizada uma inspeção em uma fábrica da empresa, em uma zona rural de São Luís (MA), no dia 15 de julho de 2009, quando novas irregularidades foram encontradas
Participaram da vistoria representantes do Ministério Público, da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros. Dentre os problemas flagrados durante a visita à fábrica estão a falta de higienização no setor de produção, goteiras, falta de limpeza no setor de envasamento, acúmulo de água de chuva no piso e teias de aranha nas paredes e no teto.
Além disso, a Promotoria afirma que havia equipamentos danificados, entupimento das calhas de escoamento de água, cacos de vidro espalhados no setor de envase, lavagem das garrafas, além da ausência de responsável técnico habilitado.
A promotora Lítia Teresa Costa Cavalcanti, responsável pela denúncia, afirmou que `pode-se compreender as razões da existência de elementos estranhos dentro dos vasilhames de cervejas, qual seja, a total falta de higiene da fábrica e a desobediência das cautelas mínimas de segurança.`
Ao todo, foram oferecidas nove denúncias contra a Ambev, sendo uma para cada flagrante. De acordo com a Promotoria, todos os inquéritos foram enviados à Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Consumidor pela Decon (Delegacia do Consumidor), acompanhados do documento de perícia do Icrim (Instituto de Criminalística do Maranhão).
O Ministério Público afirmou ainda que as garrafas analisadas foram entregues ainda lacradas por consumidores para a perícia.
Outro lado
Em nota, a AmBev diz que `vê com perplexidade as denúncias do Ministério Público do Estado do Maranhão em relação à sua unidade fabril localizada em São Luis`, e que garante a qualidade de seus produtos respeitando padrões internacionais na fabricação.
`A AmBev discorda das conclusões da promotora veiculadas pela imprensa e demonstrará tecnicamente as razões de improcedência no curso dos processos. A AmBev reforça ainda que, até o momento, recebeu apenas notícias da existência das denúncias pela imprensa, não tendo recebido ainda nenhuma comunicação oficial sobre o assunto.`
De acordo com a Promotoria, a denúncia foi oferecida na última quarta-feira (14), após a apreensão de produtos adulterados entre março de 2007 e dezembro de 2009. Também foi realizada uma inspeção em uma fábrica da empresa, em uma zona rural de São Luís (MA), no dia 15 de julho de 2009, quando novas irregularidades foram encontradas
Participaram da vistoria representantes do Ministério Público, da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros. Dentre os problemas flagrados durante a visita à fábrica estão a falta de higienização no setor de produção, goteiras, falta de limpeza no setor de envasamento, acúmulo de água de chuva no piso e teias de aranha nas paredes e no teto.
Além disso, a Promotoria afirma que havia equipamentos danificados, entupimento das calhas de escoamento de água, cacos de vidro espalhados no setor de envase, lavagem das garrafas, além da ausência de responsável técnico habilitado.
A promotora Lítia Teresa Costa Cavalcanti, responsável pela denúncia, afirmou que `pode-se compreender as razões da existência de elementos estranhos dentro dos vasilhames de cervejas, qual seja, a total falta de higiene da fábrica e a desobediência das cautelas mínimas de segurança.`
Ao todo, foram oferecidas nove denúncias contra a Ambev, sendo uma para cada flagrante. De acordo com a Promotoria, todos os inquéritos foram enviados à Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Consumidor pela Decon (Delegacia do Consumidor), acompanhados do documento de perícia do Icrim (Instituto de Criminalística do Maranhão).
O Ministério Público afirmou ainda que as garrafas analisadas foram entregues ainda lacradas por consumidores para a perícia.
Outro lado
Em nota, a AmBev diz que `vê com perplexidade as denúncias do Ministério Público do Estado do Maranhão em relação à sua unidade fabril localizada em São Luis`, e que garante a qualidade de seus produtos respeitando padrões internacionais na fabricação.
`A AmBev discorda das conclusões da promotora veiculadas pela imprensa e demonstrará tecnicamente as razões de improcedência no curso dos processos. A AmBev reforça ainda que, até o momento, recebeu apenas notícias da existência das denúncias pela imprensa, não tendo recebido ainda nenhuma comunicação oficial sobre o assunto.`
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