Os Correios já não atrasam apenas a entrega das cartas. A estatal se enrolou na realização de um concurso público para contratação de 6.565 funcionários. A oferta atraiu 1 milhão de candidatos.
Os editais do concurso foram publicados em dezembro. Só com taxas de inscrição, os Correios arrecadaram R$ 35 milhões. Até agora, porém, a empresa que aplicará os testes não foi contratada.
A menos que a estatal consiga fazer o concurso e homologar o resultado até 3 de julho --daqui a 23 dias, a três meses da eleição--, os aprovados não poderão ser chamados até que o futuro presidente da República assuma o cargo, em janeiro de 2011. Trata-se de uma restrição imposta pela Lei Eleitoral.
A Fundação Getúlio Vargas, que será contratada para aplicar a prova, diz que não é possível concluir a tarefa em menos de dois ou três meses.
A maioria das vagas oferecidas é de carteiro. A Folha apurou que há deficit de 10 mil empregados na estatal, ao menos 8 mil de carteiros.
A praxe nos concursos é contratar a empresa que vai aplicar os testes antes das inscrições e de publicar o edital. Os Correios disseram, nos editais, que a empresa seria escolhida no início de maio.
O processo atrasou porque a estatal queria contratar a Fundação Getúlio Vargas, com dispensa de licitação. O ministro das Comunicações, José Arthur Fillardi, levou o pedido de dispensa de licitação ao Tribunal de Contas da União, em maio.
Ele alegou que os Correios fariam o maior concurso já realizado no país, com gestão centralizada em Brasília, e queria contratar uma empresa de notória competência, para evitar problemas.
O tribunal aceitou as alegações. A anuência foi publicada no `Diário Oficial da União` em 1º de junho. Os Correios decidiram contratar a FGV por R$ 26,16 milhões em 31 de maio, mas ainda não validou a decisão.
Outro lado
Os Correios pretendem formalizar nos próximos dias a contratação da FGV, apesar das restrições impostas pelo calendário eleitoral, segundo o diretor de Gestão de Pessoas da estatal, Pedro Magalhães. Ele disse que situações adversas e alheias ao controle da área de recursos humanos impediram a realização dos testes no prazo previsto.
Dentre elas, duas prorrogações das inscrições determinadas pelo Ministério Público Federal de Minas e pela Defensoria Pública da União para que fosse dada a isenção da taxa de inscrição para candidatos de baixa renda.
A demora do TCU para autorizar a contratação sem licitação também atrasou o processo, segundo Magalhães.
Os editais do concurso foram publicados em dezembro. Só com taxas de inscrição, os Correios arrecadaram R$ 35 milhões. Até agora, porém, a empresa que aplicará os testes não foi contratada.
A menos que a estatal consiga fazer o concurso e homologar o resultado até 3 de julho --daqui a 23 dias, a três meses da eleição--, os aprovados não poderão ser chamados até que o futuro presidente da República assuma o cargo, em janeiro de 2011. Trata-se de uma restrição imposta pela Lei Eleitoral.
A Fundação Getúlio Vargas, que será contratada para aplicar a prova, diz que não é possível concluir a tarefa em menos de dois ou três meses.
A maioria das vagas oferecidas é de carteiro. A Folha apurou que há deficit de 10 mil empregados na estatal, ao menos 8 mil de carteiros.
A praxe nos concursos é contratar a empresa que vai aplicar os testes antes das inscrições e de publicar o edital. Os Correios disseram, nos editais, que a empresa seria escolhida no início de maio.
O processo atrasou porque a estatal queria contratar a Fundação Getúlio Vargas, com dispensa de licitação. O ministro das Comunicações, José Arthur Fillardi, levou o pedido de dispensa de licitação ao Tribunal de Contas da União, em maio.
Ele alegou que os Correios fariam o maior concurso já realizado no país, com gestão centralizada em Brasília, e queria contratar uma empresa de notória competência, para evitar problemas.
O tribunal aceitou as alegações. A anuência foi publicada no `Diário Oficial da União` em 1º de junho. Os Correios decidiram contratar a FGV por R$ 26,16 milhões em 31 de maio, mas ainda não validou a decisão.
Outro lado
Os Correios pretendem formalizar nos próximos dias a contratação da FGV, apesar das restrições impostas pelo calendário eleitoral, segundo o diretor de Gestão de Pessoas da estatal, Pedro Magalhães. Ele disse que situações adversas e alheias ao controle da área de recursos humanos impediram a realização dos testes no prazo previsto.
Dentre elas, duas prorrogações das inscrições determinadas pelo Ministério Público Federal de Minas e pela Defensoria Pública da União para que fosse dada a isenção da taxa de inscrição para candidatos de baixa renda.
A demora do TCU para autorizar a contratação sem licitação também atrasou o processo, segundo Magalhães.
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