Lojistas estão chamando consumidores para recuperar o crédito para as compras de fim de ano Os lojistas de Uberlândia estão procurando os clientes devedores para renegociar as dívidas e recuperar o crédito neste fim de ano. A iniciativa foi da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), por meio da campanha de renegociação de dívidas existente há quatro anos. Segundo o presidente da CDL, Celso Vilela, 9% dos consumidores uberlandenses que estavam cadastrados no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e procuraram apoio da instituição saldaram as dívidas. A CDL não soube informar em números a quantidade de pessoas que efetuaram a quitação das dívidas e também de inadimplentes existentes na cidade nos últimos três meses deste ano e do ano passado.
O auxiliar administrativo de uma loja de calçados Braz Eduardo de Oliveira disse que a loja tem cerca de 250 clientes devedores. A renegociação tem sido feita de acordo com a realidade financeira do credor. “Nós retiramos juros, parcelamos a conta e analisamos a possibilidade de pagamento. Tudo para que a loja não fique no prejuízo e também ajude esse consumidor.”
Segundo a responsável pelo setor de cobranças de uma farmácia da região central Simone Vieira Luiz, a venda a prazo é um dos diferenciais em função da grande concorrência. Mas só de contas pendentes de clientes a farmácia acumula R$ 5 mil. “Nós ligamos, parcelamos a dívida para que o cliente volte, mas medicamento é complicado.”
Renegociação aproxima consumidor
A renegociação das dívidas, conforme analisa o presidente da CDL, permite a aproximação do lojista com o consumidor. “O consumidor, quando quita suas dívidas e limpa o nome, volta para o comércio e isso gera economia. A nossa intenção, além de resgatar esse consumidor, é reduzir o índice de inadimplência na cidade”, disse Celso Vilela. Segundo a CDL, a inadimplência é de 2,6%.
A dívida do estoquista Orlando José da Silva Júnior gira em torno de R$ 3 mil e foi contraída há dois anos, quando a empresa onde trabalhava faliu. Segundo ele, com quatro filhos para cuidar foi difícil ficar sem contrair novas contas. “Tinha duas escolhas: pagar dívidas ou comer. Fiz a segunda opção. Agora, juntei um dinheiro e vou aproveitar para saldar.”
Segundo ele, o valor a ser pago será renegociado com os lojistas e também com o banco. O motivo da preocupação, diz, é a vontade de voltar a trabalhar como vigilante. “Com nome sujo não sou contratado, preciso voltar a trabalhar em minha área, que é o que eu gosto.”
A publicitária Vanessa Terra recebeu em casa a negociação do banco. Ela deve R$ 1 mil há dois anos e vai retirar o nome do SPC com pagamento parcelado. “É muito difícil ficar devendo. Fiquei sem comprar a prazo todo esse tempo. Preciso regularizar minha situação.”
Como limpar o nome?
• Confira o valor da dívida
• Tente negociação com a empresa caso seja necessário
• Caso precise de mediador, busque auxílio da CDL - av. Belo Horizonte, 1.290, bairro Osvaldo Rezende -, advogados ou empresas especializadas
• Pague a dívida
O auxiliar administrativo de uma loja de calçados Braz Eduardo de Oliveira disse que a loja tem cerca de 250 clientes devedores. A renegociação tem sido feita de acordo com a realidade financeira do credor. “Nós retiramos juros, parcelamos a conta e analisamos a possibilidade de pagamento. Tudo para que a loja não fique no prejuízo e também ajude esse consumidor.”
Segundo a responsável pelo setor de cobranças de uma farmácia da região central Simone Vieira Luiz, a venda a prazo é um dos diferenciais em função da grande concorrência. Mas só de contas pendentes de clientes a farmácia acumula R$ 5 mil. “Nós ligamos, parcelamos a dívida para que o cliente volte, mas medicamento é complicado.”
Renegociação aproxima consumidor
A renegociação das dívidas, conforme analisa o presidente da CDL, permite a aproximação do lojista com o consumidor. “O consumidor, quando quita suas dívidas e limpa o nome, volta para o comércio e isso gera economia. A nossa intenção, além de resgatar esse consumidor, é reduzir o índice de inadimplência na cidade”, disse Celso Vilela. Segundo a CDL, a inadimplência é de 2,6%.
A dívida do estoquista Orlando José da Silva Júnior gira em torno de R$ 3 mil e foi contraída há dois anos, quando a empresa onde trabalhava faliu. Segundo ele, com quatro filhos para cuidar foi difícil ficar sem contrair novas contas. “Tinha duas escolhas: pagar dívidas ou comer. Fiz a segunda opção. Agora, juntei um dinheiro e vou aproveitar para saldar.”
Segundo ele, o valor a ser pago será renegociado com os lojistas e também com o banco. O motivo da preocupação, diz, é a vontade de voltar a trabalhar como vigilante. “Com nome sujo não sou contratado, preciso voltar a trabalhar em minha área, que é o que eu gosto.”
A publicitária Vanessa Terra recebeu em casa a negociação do banco. Ela deve R$ 1 mil há dois anos e vai retirar o nome do SPC com pagamento parcelado. “É muito difícil ficar devendo. Fiquei sem comprar a prazo todo esse tempo. Preciso regularizar minha situação.”
Como limpar o nome?
• Confira o valor da dívida
• Tente negociação com a empresa caso seja necessário
• Caso precise de mediador, busque auxílio da CDL - av. Belo Horizonte, 1.290, bairro Osvaldo Rezende -, advogados ou empresas especializadas
• Pague a dívida
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