sábado, 19 de dezembro de 2009

Sábado tem sol na maior parte do País

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O sábado será ensolarado na maior parte do País, segundo a Climatempo. Depois de uma semana que registrou chuvas fortes em várias áreas do País, especialmente no Sudeste, o sábado deve ter tempo firme e seco em São Paulo e Rio de Janeiro. Em Minas Gerais, o tempo fica nublado e pode chover em qualquer momento do dia. Apesar do sol, as temperaturas ficam amenas no Sudeste, com máxima de 27°C em São Paulo e 31°C no Rio.

Confira a previsão do tempo em sua região:

Sudeste
No sábado, o sol aparece e não chove no norte mineiro e no centro-sul e no leste paulista, inclusive na capital. No litoral de São Paulo e do Rio, o sol aparece entre nuvens e não chove. O sol aparece entre muitas nuvens e chove no decorrer do dia no centro-sul e no triângulo de Minas e no noroeste paulista. Nas demais áreas, o sol brilha forte, a temperatura fica elevada e chove à tarde e à noite.

Sul
Sábado de tempo firme em toda a Região Sul. As nuvens aumentam no decorrer do dia e chove à tarde e à noite no oeste do Rio Grande do Sul e no norte e no oeste do Paraná. O sol brilha forte, a temperatura fica elevada e não chove nas demais áreas da Região.

Norte
A previsão é de sol na Região, com tempofirme no norte e na capital de Roraima. Em Rondônia, no Acre e no sul e no sudoeste do Amazonas, ocorrem pancadas de chuva intercaladas com aberturas de sol entre muitas nuvens. Nas demais regiões, o sol brilha forte, as nuvens aumentam no decorrer do dia e chove à tarde e à noite. Chove com moderada a forte intensidade em alguns momentos.

Centro-Oeste
Sábado de sol, calor e o tempo fica abafado em Goiás, Mato Grosso do Sul e em grande parte do Mato Grosso. Com isso, ocorrem pancadas de chuva à tarde e à noite. No oeste de Mato Grosso o tempo fica instável. Ocorrem algumas aberturas de sol, mas chove a qualquer hora. Em alguns momentos chove com moderada a forte intensidade.

Nordeste
O tempo fica ensolarado no oeste, no sul e no norte do Maranhão. Nestas áreas, as nuvens aumentam e ocorrem rápidas pancadas de chuva. O sol aparece e áreas de instabilidade provocam chuva rápida no norte do Piauí e do Ceará, no litoral do Rio Grande do Norte e no litoral e na zona da mata da Paraíba e de Pernambuco. Nas demais áreas, o sol aparece com força, faz calor e não chove.

Frio bloqueia trens no túnel sob o Canal da Mancha

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Cerca de 2.500 passageiros estavam nos três trens paralisados

A onda de frio que atinge a região do Canal da Mancha, que liga Grã-Bretanha à França, fez três trens de passageiros pararem no túnel sob o canal, informou o porta-voz da Eurostar na madrugada deste sábado (19). A diferença de temperatura entre o frio ao ar livre e o calor no túnel sob o canal paralisaram as operações.

- Por causa do tempo, da neve e do intenso frio, temos graves problemas com nossos trens. Neste momento temos três trens paralisados no túnel e estamos tratando de tirá-los com uma locomotiva, disse à AFP o porta-voz da Eurostar.

Os três trens, que seguiam de Paris para Londres, estão bloqueados no mesmo túnel. Outras duas composições, que seguiam de Bruxelas-Paris para o túnel, foram obrigadas a voltar, disse o porta-voz.

Entre 1.200 e 1.300 passageiros, de dois trens, serão evacuados imediatamente, e a terceira composição será retirada do túnel mais tarde.

- No momento não sabemos quanto tempo isto vai durar, mas esperamos fazer tudo o mais rápido possível, informou a Eurotunnel.

Copenhague: Países pobres se recusam a endossar ‘acordo’

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As discussões foram até a madrugada

Alguns representantes acabaram dormindo durante as discussões

Horas depois do anúncio de um acordo em Copenhague feito na televisão pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, diversos países em desenvolvimento afirmaram, de madrugada, na plenária da conferência das Nações Unidas sobre mudança climática, que não vão endossar o documento.

Isso quer dizer que o documento acertado entre Estados Unidos, China, Brasil, Índia e África do Sul no início da noite de sexta-feira não deve ser reconhecido como resultado da 15ª conferência da ONU sobre o clima.

Tuvalu foi a primeira delegação a pedir a palavra, pouco depois de o presidente da reunião, o primeiro-ministro dinarquês, Lars Loekke Rasmussen, ter suspendido a plenária por uma hora, “para apreciação do texto”.

“Em termos bíblicos, parece que estão nos oferecendo 30 peças de prata para trair o nosso povo. Nosso futuro não está à venda. Lamento informá-lo de que Tuvalu não pode aceitar este documento”, disse o representante do pequeno país insular.

Irritação

Em seguida, discursaram representantes da Venezuela, Bolívia, Cuba, Costa Rica e Nicarágua – todos criticando duramente o processo que levou à criação do acordo anunciado por Obama e afirmando que não pretendem aceitá-lo.

O clima de irritação ficou ainda mais evidente quando o representante dos Estados Unidos, Jonathan Pershing, pediu a palavra.

Ele se preparava para falar quando representantes da Nicarágua, de pé e com as mãos abanando, o interromperam, exigindo a atenção de Rasmussen.

Depois de quase cinco minutos de indecisão e trocas de explicações, a Nicarágua acabou discursando, antes do representante americano.

O país centro-americano apresentou documentos da convenção do clima da ONU e pediu a suspensão da reunião e a reconvocação dela em junho de 2010.

Por volta das 4h de sábado (1h, em Brasília), o presidente da conferência a suspendeu “por alguns minutos”.

Consenso

O protocolo das Nações Unidas aceita apenas decisões por unanimidade, de forma que o anúncio de apenas um país já seria suficiente para inviabilizar um acordo em Copenhague.

Pouco antes da retomada dos trabalhos na plenária, o presidente da Comissão Europeia, Manuel Durão Barroso, também se disse frustrado com o documento anunciado como acordo de Copenhague.

“Este acordo é melhor do que nenhum acordo. Tem coisas boas e coisas não tão boas”, sintetizou Durão Barroso.

Uma reunião de mais de duas horas selou a posição conjunta entre americanos e os chamados países BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China), defendendo ações para limitar o aumento da temperatura a 2ºC, sem no entanto, prever metas para países desenvolvidos.

“O que nós fizemos, foi procurar resgatar alguma coisa daqui, desbloquear essa questão do MRV (“mensurável, reportável e verificável”, no jargão), que estava bloqueando qualquer entendimento”, afirmou o embaixador extraordinário para mudança climática do Itamaraty, Sérgio Serra, acrescentando que Lula teve um papel de “protagonismo”.

A operação de “resgate”, no entanto, acabou revoltando representantes de diversas delegações do bloco dos países em desenvolvimento, o G77.

“Os eventos de hoje representam o pior acontecimento na história das negociações sobre mudança do clima. O Sudão não vai assinar esse acordo”, afirmou o embaixador Lumumba Di-Aping, negociador-chefe sudanês, um dos primeiros a manifestar a insatisfação com o documento publicamente.

Grupo de hackers iranianos pró-governo invade Twitter e site opositor

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Mensagem do grupo de hackers iraniano

Tráfego em sites era desviado para mensagem do grupo de hackers

Um grupo autodenominado Exército Cibernético Iraniano conseguiu invadir o Twitter e um site da oposição iraniana, publicando mensagens anti-Estados Unidos.

O tráfego para o site de relacionamento social foi redirecionado por quase duas horas na noite da quinta-feira.

O site opositor mowjcamp.org permanecia com as mensagens dos hackers nesta sexta-feira.

A oposição no Irã vinha usando os sites para promover protestos e acusar o governo de fraudar as eleições presidenciais de junho.

“Este site foi hackeado pelo Exército Cibernético Iraniano”, diz uma mensagem na página invadida.

A mensagem, escrita em um inglês com erros, diz que os hackers viraram a mesa no jogo contra os Estados Unidos, a quem criticam pelas sanções contra o Irã.

“Os Estados Unidos acham que controlam e administram a internet e seus acessos, mas eles não controlam. Nós controlamos e administramos a internet com nosso poder”, afirma a mensagem.

O texto termina com um tom aparentemente polido, com uma despedida educada seguida de um emoticom (ícone usado em mensagens na internet para expressar emoções) que sugere uma piscadela de olho.

Os hackers deixaram um endereço de e-mail, mas não podiam ser encontrados para comentários.

Senhas

Ao comentar o ataque dos hackers, o site de tecnologia techcruch.com recomendou que os usuários do Twitter que tenham a mesma senha para outros sites, como o Facebook, as alterem.

O Twitter publicou um comentário em seu site dizendo que o serviço de micro-blog foi restaurado uma hora e quinze minutos após o ataque ter sido notado.

O comentário disse que os hackers tiveram acesso aos códigos internos do site e redirecionaram os visitantes ao seu próprio site.

O site mowjcamp.org, que também foi atacado, é administrado por simpatizantes de candidatos reformistas que concorreram contra o presidente Mahmoud Ahmadinejad nas eleições de junho.

Tanto o Twitter quanto o mowjcamp.org se tornaram pontos de encontro para os manifestantes durante as grandes manifestações da oposição nas ruas de Teerã e para noticiar as centenas de detenções que se seguiram aos protestos.

Manifestantes iranianos publicaram nos sites fotos das passeatas e da reação da polícia iraniana e das milícias pró-governo.

Os líderes opositores Mir Hossein Mousavi e Mehdi Karroubi, que concorreram contra Ahmadinejad nas eleições de junho, acusam o presidente de fraudar a votação.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Clube promove prática da poligamia na Indonésia

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Gina Puspita

A poligamia nos ensina a 'controlar nossos desejos e ciúmes e nos aproxima de Alá', diz Puspita

Um clube que promove a prática da poligamia vem causando polêmica na Indonésia desde que foi criado, no início do ano.

A associação Global Ikhlwan, com sede em um subúrbio arborizado a algumas horas de distância de Jacarta, teria sido fundada na Malásia.

Segundo seus diretores, o clube possui mais de mil sócios distribuídos por vários países, entre eles, Austrália e Estados Unidos.

As leis da Indonésia - país de maioria muçulmana - permitem que os homens se casem com mais de uma mulher, mas apenas sob certas condições: por exemplo, o marido precisa pedir a autorização da primeira esposa.

Como resultado das restrições, a poligamia é menos comum no país do que em outras nações islâmicas.

O novo clube, no entanto, preocupa setores da sociedade que temem um aumento na prática.

Proposta

Segundo seus membros, o objetivo do clube é promover as virtudes da poligamia, assim como oferecer apoio aos que estão enfrentando dificuldades para lidar com suas escolhas.

A diretora da organização, Gina Puspita, admite que ela própria achou difícil quando o marido, Rizdam, se casou com a segunda esposa.

"Foi difícil para mim no começo, mas sabia que era por causa das minhas emoções, dos meus desejos", ela disse. "Mas a poligamia é um forma de todos nós encontrarmos felicidade e amor nesse mundo".

"Há muitas vantagens para as mulheres em casamentos polígamos", acrescentou Puspita. "Aprendemos a controlar nossos desejos e ciúmes e isto nos leva para mais perto de Alá".

O marido de Puspita, Rizdam, disse que o sistema funciona para sua família.

"Acho que a poligamia é melhor do que a monogamia".

"Há tantas vantagens! Para os homens, ela ensina liderança. É difícil lidar com uma esposa em um casamento, mas quatro? É muito mais difícil e é uma boa prática educativa".

Controle Rigoroso

Muitos, como a militante Nursyahbani Katjasungkana, se opõem à proposta do clube.

Ela cita o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, para questionar a ideia de que a poligamia seria uma prática aceitável, ou mesmo desejável, do islamismo.

"Acredito que foi uma orientação para os muçulmanos naquele período, de que todas as vítimas da guerra, viúvas e crianças que perderam um marido ou um pai, deveriam ser protegidas. Esta foi a mensagem das escrituras - não foi um comando para que os homens tivessem uma segunda, terceira ou quarta esposa", argumenta a militante.

As leis que regem o casamento na Indonésia são baseadas na monogamia. A poligamia é tolerada, mas sob controles rigorosos.

Antes de se casar com mais de uma esposa, o marido precisa, primeiro, pedir a permissão da primeira esposa.

Se ela não estiver de acordo, o homem tem de provar que ela é infértil, doente terminal, ou que não está desempenhando suas funções de esposa. No final do processo, o marido tem ainda de conseguir a permissão de um conselheiro religioso.

Embora não haja estatísticas oficiais sobre o número de casamentos polígamos no país - muitos casamentos não são registrados - muitos temem que organizações como o clube da poligamia possam levar mais homens a adotar a prática.

Grupos feministas estão pedindo às autoridades que fechem o clube.

O governo indonésio, orgulhoso de sua reputação de tolerante nação islâmica, anunciou que vai monitorar as atividades da organização, mas não quis fechá-la.

A polêmica em torno da poligamia ilustra a luta do país para alcançar esse ideal: ser islâmico e moderno ao mesmo tempo.

Cartaz com José e a Virgem na cama gera protestos na Nova Zelândia

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Cartaz (imagem: Igreja St. Matthew-in-the-City)

Igreja queria questionar significado do Natal, mas cartaz foi considerado ofensivo

Um outdoor colocado do lado de fora de uma igreja anglicana da Nova Zelândia, mostrando a imagem da Virgem Maria na cama com José, está provocando protestos de cristãos no país.

O outdoor traz a legenda Poor Joseph. God was a hard act to follow ("Pobre José. Foi difícil vir depois de Deus", em tradução livre), sugerindo que a cena ocorreu após a Concepção do Menino Jesus.

Segundo o vigário da igreja St. Matthew-in-the-City, Glynn Cardy, a ideia do cartaz era questionar estereótipos e promover o debate entre os fieis sobre o nascimento de Jesus Cristo.

Mas a Igreja Católica condenou o outdoor, chamando-o de "inapropriado" e "desrespeitoso".

Apenas horas depois de ser exibido em público, o cartaz foi vandalizado com tinta marrom.

Sátira

O vigário Glynn Cardy disse que o objetivo do cartaz era satirizar a interpretação literal da concepção de Cristo.

"Estamos tentando fazer com que as pessoas pensem mais sobre o sentido do Natal", disse ele à agência de notícias New Zealand Press Association (NZPA).

Cartaz vandalizado

Horas depois de ser colocado, cartaz foi vandalizado

(O Natal) tem a ver com um Deus espiritual masculino enviando seu sêmen para que uma criança nasça ou com o poder do amor em nosso meio?", questionou.

Cardy disse à NZPA que a igreja recebeu e-mails e telefonemas sobre o polêmico outdoor.

"Cerca de 50% disseram ter adorado, e cerca de 50% disseram que era terrivelmente ofensivo", disse ele, "mas foram cerca de 20 comentários sobre o cartaz. Isso é a Nova Zelândia."

‘Ofensivo’

A porta-voz da Diocese Católica de Auckland, Lyndsay Freer, disse que o poster era ofensivo para os cristãos.

"Nossa tradição cristã de 2 mil anos diz que Maria permanece virgem e Jesus é filho de Deus, não de José", disse ela ao jornal New Zealand Herald. "Um cartaz como esse é inapropriado e desrespeitoso."

O grupo de defesa dos valores familiares Family First disse que qualquer debate sobre o nascimento de Jesus de uma Virgem deve ser realizado dentro da igreja.

"Confrontar crianças e famílias com o conceito, com um outdoor na rua, é completamente irresponsável e desnecessário", disse o diretor do grupo Bob McCroskrie ao site de notícias stuff.co.nz.

Americano é libertado depois de 35 anos preso por crime que não cometeu

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James Bain

James Bain foi condenado à prisão perpétua em 1974, aos 19 anos

Um homem que passou 35 anos preso nos Estados Unidos foi libertado nesta quinta-feira depois que um exame de DNA comprovou sua inocência.

James Bain, de 54 anos, é o prisioneiro que serviu mais tempo no país antes de ter sua inocência provada por testes de DNA.

Ele foi condenado à prisão perpétua em 1974, aos 19 anos, pelo sequestro e estupro de um menino de 9 anos em Lake Wales, na Flórida.

Na época, Bain alegou inocência e disse que no dia do crime estava assistindo TV com sua irmã.

Pedidos negados

Desde 2001, Bain já havia solicitado quatro vezes que fossem feitos testes de DNA, mas sempre teve seus pedidos negados.

A organização Innocence Project assumiu seu caso e conseguiu que fossem realizados exames de DNA nas provas encontradas na cena do crime.

Os resultados, divulgados na semana passada, confirmaram que Bain era inocente.

Ao ser libertado, Bain usou um telefone celular pela primeira vez na vida e telefonou para a mãe para contar que estava livre.

Brasileira luta para emagrecer em reality show na Ásia

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Martha Lai, ao centro, entre participantes (Foto: Divulgação)

Martha Lai, ao centro, espera perder 42 kg

Uma brasileira nascida em Hong Kong faz parte de um grupo de 16 pessoas em um reality show na Ásia no qual vence quem perder mais peso nas 13 semanas em que o programa ficar no ar.

O show batizado de The Biggest Loser ("O Maior Perdedor", em tradução livre) teve início nos Estados Unidos há alguns anos mas está sendo realizado pela primeira vez em nível continental na Ásia.

Os participantes, qualificados como obesos mórbidos, se dividem em duas equipes de oito integrantes cada e ficam confinados em um acampamento onde precisam cumprir um estrito programa de re-educação alimentar e intenso exercício físico.

A cada semana um participante é desclassificado. Quem emagrecer mais, no final, leva pra casa um prêmio de US$ 100 mil (cerca de R$ 177 mil).

Facebook

A brasileira Martha Lai, de 19 anos, está competindo no time azul e, em um mês, já conseguiu perder 10 kg dos seus 127 kg originais. Ela espera chegar aos 85 kg.

“Ela luta contra o sobrepeso há muito tempo”, disse à BBC Brasil a mãe da participante, Dalva Sanches Ferreira.

“Isso (a obesidade) é um grande problema pra ela”, lamenta Dalva.

A comunidade brasileira em Hong Kong se mobilizou para torcer por Martha e tem feito uma campanha de apoio através do site Facebook.

Segundo o perfil de Martha na página oficial do programa, a jovem ganhou peso depois de descontar na comida as emoções do relacionamento complicado que tem com o pai.

O pai, chinês que hoje vive em Macau, não tem muito contato com a jovem e, segundo ela, ele “não parece se importar se estou viva ou morta”.

Quando se olha no espelho, Martha “deseja nunca ter nascido”, desabafa a competidora no site.

Negócio

The Biggest Loser vai ao ar na China, em Hong Kong e outros 16 países da Ásia num canal a cabo em inglês.

Durante os episódios, os telespectadores são convidados a seguir em casa as dicas práticas de emagrecimento e saúde passadas pelos especialistas aos competidores.

O programa, que explora o mote da superação pessoal, já é um grande negócio nos Estados Unidos, onde livros, DVDs e suplementos alimentares da marca Biggest Loser são amplamente comercializados.

Na internet, fóruns de discussão, blogs e páginas pessoais questionam a validade do show, que desnuda a fragilidade da auto-estima dos participantes.

“Eu detesto reality TV que machuca enquanto finge estar fazendo o bem social”, critica o internauta Jefferson Stolarship.

“Não ajuda em nada dizer que a pessoa está acabada e depois fazer um espetáculo sobre como melhora-la”, acredita Stolarship.

No entanto, o produtor-executivo do programa, Riaz Mehta, defende a competição.

“Esse show é sobre mudar estilos de vida sedentários e inspirar pessoas a adotar uma vida saudável com exercícios físicos”, diz Metha.

De acordo com os organizadores do programa, os participantes são acompanhados diariamente por uma equipe composta de treinadores, médicos, nutricionistas e psicólogos para dar apoio no processo de redução de peso e garantir que isso ocorra com “segurança”.

A Organização Mundial de Saúde considera o problema da obesidade uma epidemia global e estima que em 2017 cerca de 700 milhões de pessoas sofrerão da doença.