Uma australiana de 62 anos morreu um dia após ter doado um dos rins a filha Suzanne, de 29 anos, em transplante realizado na cidade de Melbourne.
Casos como esse são raros; Penny Halbish foi apenas a segunda pessoa a morrer na Austrália após a doação de um rim.
Mesmo apresentando boas condições de saúde, Penny desenvolveu um coágulo de sangue após a cirurgia, e isso causou um ataque cardíaco fatal, segundo o filho, Phil Halbish.
Phil disse à mídia local que a família havia conversado sobre os riscos, mas que estava determinada a fazer o possível para salvar Suzanne, cuja doença renal estava se agravando.
Penny, que tinha dois filhos e dois netos, foi considerada um doador adequando e não hesitou em arriscar a vida pela filha.
“Estávamos todos muito apreensivos e nervosos. Quando soubemos do sucesso do transplante ficamos muito aliviados. Mas logo veio a má notícia (morte da mãe), o que é difícil de acreditar”, ele disse.
Após meses de testes psicológicos e físicos, mãe e filha foram submetidas à operação no centro médico Monash, em Melbourne, que agora está realizando uma investigação interna sobre o caso.
Suzanne, que recebeu o órgão, voltou para casa após uma rápida recuperação, e tem agora que se conformar com a perda da mãe, que acabou se sacrificando pela filha.
O risco de um doador de rim morrer durante um transplante é muito pequeno. Desde 1966, foram registrados 3.931 transplantes de rins na Austrália, com apenas dois casos trágicos, de acordo com o diário Sun Herald.
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