segunda-feira, 5 de outubro de 2009

MEC deve cancelar contrato com consórcio do Enem

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Ministério da Educação (MEC) busca meio jurídicos para anular o contrato com a empresa Connasel (composta por um consórcio de empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia) responsável pela aplicação da prova do Enem. A decisão teria sido tomada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após o vazamento de provas que culminaram no cancelamento o exame.

Haddad afirmou que irá se encontar com o ministro da Justiça, Tarso Genro, na próxima terça-feira a fim de apresentar a ele as etapas da investigação sobre o vazamento de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e eventualmente pedir auxilio da Força Nacional de Segurança para acompanhar a aplicação da prova a mais de 4 milhões de alunos. Segundo Haddad, a nova data da avaliação, que estava marcada para este final de semana, só será divulgada na próxima quarta-feira.

A Polícia Federal investiga o vazamento de questões da prova e a tentativa de venda das informações ao jornal O Estado de S.Paulo. Na última quarta-feira, um homem telefonou à publicação dizendo que tinha em mãos duas das provas do Enem. A repórter viu as provas e confirmou as questões com o ministério. A avaliação, que seria realizada neste fim de semana, foi cancelada e uma nova data deve ser divulgada só na quarta-feira.

Investigação
A Plural Editora e Gráfica Ltda, responsável pela impressão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entregará 1,2 mil horas de gravações feitas pelas câmeras de segurança da empresa para a Polícia Federal, segundo declaração do diretor da empresa, Carlos Jacomine, ao programa Fantástico da Rede Globo.

Dois suspeitos pela fraude já fora identificados e interrogados pela polícia. A gráfica afirmou, em nota, que um dos investigados nunca trabalhou na empresa. De acordo com o Fantástico, um deles seria contratado pelo consórcio Connasel, responsável pela aplicação do exame, para cuidar da segurança durante a impressão e manuseio das provas.


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