O ex-líder cubano Fidel Castro afirmou em um editorial que o crescimento do número de casos de gripe suína em Cuba se deve ao aumento do número de visitantes americanos ao país.
Em um editorial publicado por toda a imprensa oficial de Cuba, Castro sugeriu que mais visitantes americanos ao país significam mais casos de gripe suína.
O ex-presidente de 83 anos afirmou que o vírus H1N1 se espalhou em todas as províncias cubanas, especialmente naquelas com um grande número de pessoas cujos familiares vivem nos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, Fidel Castro notou que o embargo americano a Cuba faz com que o país não consiga obter equipamentos e remédios necessários para combater o vírus.
Mas, Castro não chegou a classificar o aumento dos casos da doença como uma conspiração.
"É claro, não acredito que foi intenção do governo dos Estados Unidos", afirmou. "Mas esta realidade resulta do bloqueio absurdo e vergonhoso."
O presidente americano, Barack Obama, recentemente suspendeu as restrições às visitas de cubanos-americanos aos seus familiares na ilha.
Esta é a primeira vez que alguma autoridade cubana reclama da suspensão das restrições às visitas de cubanos-americanos à ilha.
Até o momento foram registrados 800 casos de gripe suína em Cuba, incluindo sete mortes. Todos os primeiros casos da doença foram registrados em visitantes estrangeiros, apesar de nem sempre em turistas americanos.
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, foi até Havana na semana passada e anunciou que Cuba deve começar a receber vacinas contra a gripe suína de outros países dentro de um mês.
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