SÃO PAULO – O acesso da população de baixa renda aos serviços bancários por meio do celular pode ficar mais simples. A FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) está desenvolvendo um aplicativo que permite a movimentação da conta-corrente por meio do celular.
O sistema aproveita a rede já existente de telefonia móvel, o que ajuda a reduzir os custos operacionais, especialmente gerados pela infraestrutura necessária para operar os cartões, segundo informações da Agência USP. E ainda se beneficia da ampla adoção do serviço – há mais de 175 milhões de linhas ativas no País, de acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Sem cartões ou agências
Responsável pelo projeto, o especialista em informática Vivaldo José Breternitz afirma que, se houver possibilidade de movimentar contas-correntes sem precisar de agências ou caixas eletrônicos, os bancos podem se interessar pelo público de baixa renda.
“Os grandes bancos têm pouco interesse em manter clientes sem capacidade financeira, dando preferência a pessoas que possuam grande volume de recursos ou que possam pagar as tarifas”, afirmou Breternitz.
Sistema
Por meio de um software específico, toda a movimentação é feita pelo celular. Os depósitos e saques seriam feitos por meio de uma rede de agentes cadastrados entre comerciantes. O serviço já é utilizado em países da África e nas Filipinas (sudeste asiático).
Para funcionar, os bancos precisariam trabalhar em conjunto com operadoras de telefonia móvel. Os valores das tarifas dependeriam da política comercial de cada banco. Nas Filipinas, segundo o pesquisador, uma das empresas cobra o equivalente a dois centavos de dólar por transação efetuada.
Testes
As únicas adaptações técnicas para a implantação do sistema seriam o programa que possa transformar as mensagens de celular em ordens de débito e crédito e o processo de credenciamento dos agentes.
Breternitz afirma que a bancarização via celular no Brasil exigirá envolvimento dos grandes bancos. “Algumas instituições estão testando o sistema, mas pensando em oferecê-los aos clientes já existentes e não no público de baixa renda”, declarou o pesquisador
O sistema aproveita a rede já existente de telefonia móvel, o que ajuda a reduzir os custos operacionais, especialmente gerados pela infraestrutura necessária para operar os cartões, segundo informações da Agência USP. E ainda se beneficia da ampla adoção do serviço – há mais de 175 milhões de linhas ativas no País, de acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Sem cartões ou agências
Responsável pelo projeto, o especialista em informática Vivaldo José Breternitz afirma que, se houver possibilidade de movimentar contas-correntes sem precisar de agências ou caixas eletrônicos, os bancos podem se interessar pelo público de baixa renda.
“Os grandes bancos têm pouco interesse em manter clientes sem capacidade financeira, dando preferência a pessoas que possuam grande volume de recursos ou que possam pagar as tarifas”, afirmou Breternitz.
Sistema
Por meio de um software específico, toda a movimentação é feita pelo celular. Os depósitos e saques seriam feitos por meio de uma rede de agentes cadastrados entre comerciantes. O serviço já é utilizado em países da África e nas Filipinas (sudeste asiático).
Para funcionar, os bancos precisariam trabalhar em conjunto com operadoras de telefonia móvel. Os valores das tarifas dependeriam da política comercial de cada banco. Nas Filipinas, segundo o pesquisador, uma das empresas cobra o equivalente a dois centavos de dólar por transação efetuada.
Testes
As únicas adaptações técnicas para a implantação do sistema seriam o programa que possa transformar as mensagens de celular em ordens de débito e crédito e o processo de credenciamento dos agentes.
Breternitz afirma que a bancarização via celular no Brasil exigirá envolvimento dos grandes bancos. “Algumas instituições estão testando o sistema, mas pensando em oferecê-los aos clientes já existentes e não no público de baixa renda”, declarou o pesquisador
0 comentários:
Postar um comentário