Adianto logo que não sei como vai ficar em português, mas em inglês o novo nome do nosso planeta será Eaarth - talvez "Teerra"? Pelo menos em Eaarth: Making a Life in a Tough New Planet, título do novo livro do ambientalista americano Bill McKibben, autor de O Fim da Natureza, este último publicado no Brasil pela Nova Fronteira.
No livro lançado em 1989, McKibben alertava já no título para as consequências irreversíveis sobre o planeta do modelo econômico de crescimento descontrolado adotado pelas maiores economias.
Em Eaarth, o ativista ambiental - ele é o fundador da ONG 350.org, que faz campanha pelo controle de emissões de carbono - vai mais além e diz que a Terra precisa de outro nome, porque já não pode mais ser considerada o mesmo planeta.
Claro que esse é apenas o gancho de McKibben para analisar as teses fundamentais para este argumento:
- Tudo o que pode derreter já derreteu ou está se derretendo: dos pólos às geleiras;
- A região dos trópicos se expandiu dois graus para o norte e para o sul, levando secas a essas regiões;
- Por absorver grandes quantidades de gás carbônico, os oceanos estão cada vez mais ácidos.
Diante deste cenário, McKibben propõe mudanças radicais no estilo de vida e no modelo econômico de busca perpétua por crescimento como a única forma de sobrevivência da Humanidade.
Entre elas, a descentralização da produção de energia, com o uso de fontes renováveis em pequena escala, em vez de grandes usinas; produção independente e caseira de alimentos e redução do consumo.
Para o autor, já que mudamos a Terra com o nosso estilo de vida predatório, agora precisamos nos adaptar urgentemente à vida nessa nova "Teerra".
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