quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Começa fiscalização da lei antifumo no Rio

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Multa pode chegar a R$ 30 mil.

Lei antifumo começa a vigorar nesta quarta-feira no Estado Rio; em São Paulo proibição existe desde agosto, após sanção do governo

Começa nesta quarta-feira (18) a fiscalização da lei antifumo no Rio de Janeiro. Pela nova legislação, válida para todo o Estado, fica proibido fumar em lugares públicos fechados, como bares, restaurantes, casas de shows, boates, ambientes de trabalho, shoppings, táxis e transportes coletivos, entre outros. Nesses lugares, também serão banidos os chamados fumódromos, áreas para fumantes.

O alvo da fiscalização, a ser realizada por agentes dos órgãos de vigilância sanitária estadual e municipal, serão os estabelecimentos, e não os fumantes. Os locais que desrespeitarem as regras podem ser multados em até cerca de R$ 30 mil. Aqueles que forem pegos pela segunda vez descumprindo a lei pagarão multa em dobro.

Qualquer pessoa também poderá fazer uma denúncia, por e-mail, através do site (clique aqui para ver), onde será possível até enviar vídeos e fotos, ou pelo telefone 0800-0220022).

Outros três Estados já baniram o cigarro de lugares públicos fechados total ou parcialmente: São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul (veja infográfico abaixo).

A norma fluminense é parecida com a lei de São Paulo. Uma das diferenças da legislação do Rio em relação à paulista é no que se refere às tabacarias. Para ser classificado como tabacaria, e assim liberar o fumo, o espaço deve provar ter mais de 50% de sua receita proveniente da venda de produtos derivados do tabaco.

Também será possível fumar, por exemplo, em estacionamentos não cobertos de centros comerciais, ou mesmo em áreas ao ar livre dos condomínios, como em piscinas, jardins ou quadras abertas. Por outro lado, não será possível fumar em táxis, metrôs, trens e barcas.

O carioca já havia experimentado uma lei antifumo municipal que foi derrubada em outubro passado. Na ocasião, a Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, sediada no Rio, conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça do Estado que suspendeu o decreto.

A mesma entidade entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade, alegando que há uma lei federal, de 1996, que permite existência de fumódromos e que o Estado não pode passar por cima desse direito. O objetivo dessa ação, que será analisada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), é derrubar todas as legislações estaduais em vigor.

Os fumantes do Rio se dizem discriminados desde o decreto antifumo municipal. É o que afirma o advogado Cláudio Ribeiro:

- A nova lei não vai fazer muita diferença. A maioria dos lugares já discrimina os fumantes. O jeito é fumar na rua e do lado de fora dos prédios.

A proibição afeta também prédios residenciais, onde não é mais permitido fumar em áreas comuns, como corredores e até mesmo salões de festa.

A síndica Maria Roberta de Souza não vai admitir fumo no prédio que administra na zona norte da capital.

- Já enviamos circular para os moradores e orientamos nossos funcionários. Fumar, agora, só em locais abertos e fora do prédio. Não adianta reclamar, é lei.

Muitos estabelecimentos frequentados por fumantes também estão se adaptando ao novo panorama. Camila Farani, gerente de uma rede de tabacarias no Centro da cidade, diz que o público de seu negócio está mudando.

- Cerca de 20% dos clientes fumantes deixaram de frequentar as lojas após a primeira proibição, mas aumentou o número de não fumantes que passaram a ir na tabacaria. Apesar do aumento do lucro das empresas de tabaco, o número de fumantes diminuiu, provavelmente influenciados pela proibição de propagandas. Então, mudamos um pouco o perfil do público para mantermos os lucros.

Mas o tradicional chopinho de fim de tarde acompanhado do cigarro não está condenado na cidade. Bares com mesas nas ruas e os tradicionais botequins de esquina são a saída para quem não dispensa o fumo.

Ricardo Bueno, dono de um bar na Tijuca, na zona norte, acha que o movimento não vai mudar.

- Meu estabelecimento é de esquina, então não serei muito afetado. Por via das dúvidas, já espalhei cartazes por todo o bar. Mas não vai ter problema, é só pegar a cerveja no bar e fumar do lado de fora.

Francesa se casa com namorado morto há um ano

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Uma francesa se casou, no último sábado, com o namorado morto há um ano em um acidente de carro.

Em novembro de 2008, Magali Jaskiewicz e Jonathan Goerge moravam juntos havia seis anos e já tinham duas filhas quando deram entrada nos papéis e marcaram o casamento para janeiro deste ano.

Mas dois dias depois, Goerge sofreu um acidente fatal.

Jaskiewicz, no entanto, fez uso de um artigo do código civil francês que permite o casamento com uma pessoa falecida se ela já havia oficialmente dado início ao processo formal para realizar a união.

Cavalete

Apesar da lei, o casamento póstumo é raro na França, com apenas dezenas de casos registrados por ano no país.

Mas para conseguir realizar a sua união com Goerge, Jaskiewicz teve de esperar o processo passar por várias instâncias, até chegar às mãos da Presidência, que a acabou autorizando, em setembro passado.

Durante a cerimônia no último sábado, realizada na Prefeitura do vilarejo de Dommary-Baroncourt, no leste da França, Jaskiewicz usou o vestido de noiva comprado há um ano.

A seu lado, estava uma grande foto de Goerge sobre um cavalete.

"Não estou muito animada para festejar", disse a noiva, após a cerimônia. "Vamos tomar um chá e vou agradecer àqueles que me apoiaram."

"Jonathan é meu único amor", afirmou.

Jaskiewicz agora passa a considerada oficialmente como viúva.

Guia francês aponta Tóquio como capital mundial da gastronomia

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Os chefs de restaurantes de Tóquio que alcançaram a cotação máxima do Guia Michelin

Paris tem mais restaurantes três estrelas do Michelin que Paris

Tóquio bateu Paris como a cidade com o maior número de restaurantes com a melhor avaliação do conceituado Guia Michelin, confirmando seu status de capital mundial da gastronomia.

A capital japonesa conta com 11 restaurantes três estrelas no guia, considerado a Bíblia dos restaurantes, enquanto Paris tem dez.

No total, Nova York tem apenas quatro restaurantes com três estrelas.

Apesar de Paris estar atrás de Tóquio no número de restaurantes mais bem cotados pelo guia, a França ainda está na frente na lista de países com mais restaurantes três estrelas.

O país europeu tem ao todo 25 restaurantes que obtiveram a cotação máxima no Michelin. O Japão, por outro lado, tem apenas 18 restaurantes três estrelas.

O próximo Guia Michelin de Paris será publicado em março de 2010.

Polêmica

A empresa francesa Michelin publica anualmente guias com os melhores restaurantes de inúmeras cidades do mundo. Além de Tóquio, Paris e Nova York, há também guias dedicados a Hong Kong e Los Angeles, entre outras metrópoles.

Depois da polêmica em torno dos guias Michelin dedicados a Tóquio lançados anteriormente e que não usaram inspetores japoneses, os organizadores da edição deste ano contrataram apenas críticos japoneses para fazer a avaliação.

Especialistas e críticos gastronômicos japoneses estava céticos em relação ao guia, pois não acreditavam que especialistas que não fossem japoneses pudessem julgar a gastronomia do país.

O primeiro Guia Michelin da capital japonesa foi publicado em 2007.

"Tóquio permanece de longe a capital mundial da gastronomia e conta com o maior número de restaurantes três estrelas", disse o diretor-geral do Guia Michelin, Jean-Luc Naret.

O tamanho da cidade ajuda a explicar o fenômeno. Bem maior do que Paris, a capital japonesa tem 160 mil restaurantes, enquanto que a capital francesa tem 40 mil.

Dois terços dos restaurantes premiados pelo guia servem comida japonesa, enquanto os outros são especializados em comida francesa, espanhola, chinesa e italiana.

Carta de Lincoln a garoto está à venda por R$ 103 mil

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Carta de Abraham Lincoln a George Patten. Foto AP/ The Raab Collection

A data da carta é 19 de março de 1861

Uma carta escrita pelo ex-presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln para um garoto de oito anos está à venda por US$ 60 mil (R$103 mil) na Filadélfia por uma empresa especializada no comércio de manuscritos históricos.

O garoto George Patten havia conhecido Lincoln durante a campanha para a Presidência, em 1860, em Illinois, ao lado do pai, que era jornalista.

Após a posse de Lincoln, Patten comentou na escola que havia conhecido o presidente e foi ridicularizado pelos colegas, que não acreditavam no que ele contou.

Uma professora da escola enviou uma correspondência à Casa Branca comentando o que estava acontecendo com o aluno.

Logo após o envio, o garoto recebeu uma resposta do presidente com apenas quatro linhas confirmando o encontro.

“A quem interessar possa, eu vi e conversei com o jovem George Evans Patten, em maio passado, em Springfield, Illinois. Respeitosamente, A Lincoln”.

A resposta, datada de 19 de março de 1861, foi enviada em meio a uma das maiores crises da história dos Estados Unidos, com a separação dos Estados do Sul e a iminência de uma guerra civil.

Segundo Nathan Raab, presidente da empresa Raab Collection, responsável pela venda, se trata da única carta conhecida e ainda existente de Lincoln endereçada a uma criança.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Componente químico de plásticos 'afemina' meninos, diz estudo

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Os ftalatos influenciariam o comportamento dos meninos

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos indica que a exposição de gestantes a certas substâncias presentes na composição de plásticos pode mudar o comportamento de seus filhos do sexo masculino, fazendo com que eles fiquem “mais femininos”.

De acordo com o estudo, de pesquisadores da University of Rochester, alguns tipos de compostos químicos conhecidos como ftalatos interferem no desenvolvimento do cérebro, bloqueando a ação do hormônio masculino testosterona nos bebês.

Os ftalatos são encontrados em embalagens para alimentos, certos tipos de pisos e cortinas plásticas, colas, corantes e artigos têxteis, entre outros itens. Há vários tipos dessa substância, e alguns simulam o efeito do hormônio feminino estrogênio.

A equipe de pesquisadores, liderada por Shanna Swan, testou amostras de urina de gestantes a partir da metade da gravidez procurando por traços de ftalatos.

As mulheres deram à luz 74 meninos e 71 meninas. Quando os meninos tinham entre quatro e sete anos, os pesquisadores perguntaram às mães sobre seus brinquedos e brincadeiras preferidos.

Eles verificaram que a presença de dois tipos de ftalatos, o DEHP e o DBP, tinha relação com a forma de brincar das crianças.

Ftalatos

  • Há vários tipos de ftalatos e os mais usados são tidos como totalmente seguros por órgãos reguladores
  • DEHP: Usado para amaciar PVC e em produtos como pisos
  • DBP: Usado como plastificante em colas, corantes e tecidos

Os meninos expostos a altas doses desses compostos apresentaram menor tendência a brincar com carros, trens ou armas de brinquedo e a participar de brincadeiras mais agressivas, como lutas.

Banidos na UE

Já se sabia que as substâncias interferem na ação de hormônios no organismo e, por isso, elas foram banidas de brinquedos na União Europeia há alguns anos.

A equipe responsável pelo novo estudo também já havia provado a associação entre a substância e meninos nascidos com anomalias nos genitais.

"Nossos resultados precisam ser confirmados, mas são intrigantes em muitos aspectos", disse Swan.

"Não apenas são consistentes com descobertas anteriores, associando os ftalatos a alterações no desenvolvimento dos genitais, mas também são compatíveis com conhecimentos atuais sobre como os hormônios moldam as diferenças sexuais no cérebro e, portanto, o comportamento."

A pesquisa foi divulgada na publicação científica International Journal of Andrology.

Irlandesa de 82 anos expulsa invasores com vassoura e Bíblia

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Maisie Chapman (imagem: BBC)

Maisie diz que não pretende mudar de casa, apesar do susto

Uma idosa de 82 anos expulsou dois invasores de sua casa em Belfast, na Irlanda do Norte, usando apenas uma vassoura e uma Bíblia.

Maisie Chapman estava descansando em sua casa na tarde de sábado quando ouviu um barulho e encontrou um estranho na entrada. Um segundo homem estava em seu quarto, procurando objetos para roubar.

"Eu tenho uma vassoura atrás da porta... Levantei (a vassoura) e bati neles", disse a idosa.

"Quando levantei a vassoura, também levantei minha Bíblia e disse 'Esta é a palavra de Deus'. Eles eram malandros e acho que os assustei - um deles estava tremendo."

Policial

Maisie Chapman contou também que, antes da ameaça com a vassoura, o homem que estava na entrada da casa alegou ser um policial, mas não tinha nenhuma identificação.

A idosa subiu as escadas de casa e encontrou o segundo homem em seu quarto.

"Comecei a gritar e ele me empurrou para a cama e me mandou parar. Mas eu não parei e continuei gritando. Então ele colocou as duas mãos sobre minha boca e eu não conseguia respirar. Mas um dos meus braços estava livre, então eu o empurrei e me libertei."

"Eu cambaleei escada abaixo e fui até meus vizinhos para chamar a polícia.”

Os dois invasores não conseguiram roubar nada e a idosa, que é viúva, ficou abalada com a invasão.

Maisie afirma que esta não foi a primeira vez que invasores entram em sua casa, já aconteceu outras duas vezes.

Mas ela conta que não pretende mudar de sua casa, onde vive há 50 anos.

Dersa tentou aval para obra um dia antes de acidente

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Agência Nacional de Transportes orientou que boletim de ocorrência fosse feito

A ANTT (Agência Nacional dos Transportes) informou nesta segunda-feira (16) que a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), órgão ligado à Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo, e o consórcio que realiza a obra - formado pelas construtoras OAS, Mendes Jr. e Carioca Engenharia – tentaram autorização para colocar as vigas no viaduto na última quinta-feira (12), entre 22h e 23h. Naquele momento, segundo a ANTT, não seria possível liberar a autorização, o que foi feito apena na última sexta-feira (13), pela manhã. O acidente que provocou a queda de três das quatro vigas aconteceu por volta das 21h de sexta-feira.

O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) informou que recebeu toda a documentação técnica da obra e os resultados do que for investigado serão divulgados num relatório a ser entregue para a Dersa, uma vez que é o contratante do trabalho.

Mesmo sem o conhecimento da concessionária que administra a rodovia Régis Bittencourt, a Autopista Régis, o consórcio responsável pela construção do Rodoanel e a Polícia Rodoviária Federal interditaram faixasda pista para que guindastes fossem instalados. Os guindastes serviram para içar as vigas. A Dersa diz que avisou, mas não detalhou quando.

A ANTT informou ainda que foi dela a orientação para que a Autopista registrasse o boletim de ocorrência para se preservar em caso de algum acidente. A agência informou que a necessidade de autorização acontece para que sejam tomadas medidas de segurança e avisos aos motoristas que circulam na rodovia. O procedimento é padrão, segundo a ANTT, “uma vez que a concessionária não fora informada da realização das obras e nem a autorizou e, portanto, não adotara as medidas especiais de orientação aos motoristas que trafegavam na BR 116”.

O Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo) realizou nesta segunda-feira (16) uma vistoria em uma obra de um viaduto que desabou parcialmente na última sexta-feira (13) e constatou que a hipótese mais provável para a queda de três, das quatro pilastras que haviam ali, pode ter sido justamente a fixação delas. Em vez de quatro deveriam ter sido colocadas cinco, que fariam uma espécie de “amarração” que dificilmente cairia, segundo o presidente do Crea-SP, José Tadeu da Silva.

Ainda nesta segunda-feira o Ministério Público Estadual abriu um inquérito para investigar o acidente. A investigação será feita pela Promotoria do Patrimônio Público e Social. A Promotoria quer saber se ocorreu algum ato irregular por parte dos administradores da obra. A liderança do PT na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) informou também nesta segunda-feira que irá ao Ministério Público Estadual e pedirá uma auditoria especial no TCE (Tribunal de Contas do Estado) para investigar responsabilidades no desabamento.

Furnas retém dinheiro para manutenção de torres de Itaipu

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Dinheiro foi liberado em julho, mas até agora não foi usado pela estatal

A Furnas, estatal responsável pela geração, transmissão e comercialização de energia elétrica na região do Brasil em que ocorreu o apagão da última terça-feira (10) não usou R$ 1.330.286,00 destinados pelo Orçamento para manutenção das torres de linhas do sistema de transmissão da usina de Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo.

O Orçamento também reservou R$ 138.531.144,00 para “manutenção do sistema de geração de energia elétrica nas regiões Sudeste e Centro-Oeste”, mas até agora o governo só usou R$ 54.148.988,00.

Hoje, o Ministério de Minas e Energia afirmou que o blecaute aconteceu depois de um curto-circuito que derrubou três linhas de alta tensão e acabou desligando a usina.

Furnas, ligada a Minas e Energia, recebeu o dinheiro em julho, mas até hoje o valor não foi empenhado, conforme revela o site do Ministério do Planejamento.

O reforço nas torres de Itaipu deveria ser feito justamente nos trechos em que ocorreu a pane: Ivaiporã; Ivaiporã - Itaberá 1 e 2; e Itaberá - Tijuco Preto 1 e 2, entre São Paulo e Paraná.

A subestação de Itaberá (SP) foi apontada pelo governo como origem do blecaute. Já as de Ivaiporã (PR) e Tijuco Preto (SP) foram fiscalizadas há mais de dois anos.

O próprio presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, afirmou que o sistema Erac (Esquema Regional de Alívio de Carga) da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) não funcionou como deveria e deixou de cortar imediatamente a carga de energia de cerca de 6.000 MW médios transportada na linha que liga Itaipu a Tijuco Preto.

Furnas leva energia para 51% dos brasileiros. A estatal abastece 97% no Distrito Federal, 92% no Rio de Janeiro, 91% em Mato Grosso, 81% no Espírito Santo; 61% em Goiás, 58% em São Paulo, 45% em Minas Gerais e 16% no Tocantins. Desses Estados, só Tocantins ficou livre do apagão.

A reportagem aguarda retorno do Ministério de Minas e Energia, que vai cobrar explicações de Furnas.