segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tarifas dos cartões devem ser uniformizadas em breve.

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Para Associação de Defesa do Consumidor, autorregulação é insuficiente As tarifas dos cartões também devem passar por mudanças de regulamentação em breve. A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) espera que o Conselho Monetário Nacional (CMN) padronize neste mês as taxas cobradas pelos bancos emissores nos seus cartões de pagamento.

E, enquanto esperam o Banco Central (BC) definir as normas, as companhias que fazem parte da Abecs definiram os parâmetros para a sua autorregulação. Basicamente, se comprometem com a abertura do mercado - da qual o fim da exclusividade nas maquininhas que passam os cartões é a medida mais representativa - com o incentivo à entrada de bandeiras locais de débito e com a transparência na definição das tarifas.

Na sua intervenção, o BC deve solicitar uma padronização das taxas cobradas, para facilitar que o consumidor entenda exatamente o que está pagando e, assim, possa fazer comparações. De uma gama de 45 diferentes taxas praticadas pelas instituições financeiras, deve sobrar cerca de uma dezena.
Da mesma maneira que os bancos precisam informar periodicamente todos os custos relativos a operações de crédito, os quais são publicados no site do BC, as instituições de cartões também devem ser obrigadas a tornar públicos tais dados.

Críticas

Nesse processo, semana passada a Proteste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, divulgou uma nota dizendo que a autorregulação é insuficiente, e pedindo urgência na definição das regras do governo, para coibir práticas abusivas. A entidade entregará carta aberta com suas demandas à Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça.

Na carta, pede normas claras do governo para os contratos entre os emissores de cartão e consumidores. E que a regulamentação inclua a uniformização das tarifas, a obrigação de destacar na fatura o custo envolvido no pagamento do valor mínimo, dos juros cobrados no uso do crédito rotativo e também esclarecimentos sobre o custo efetivo total. A Proteste quer ainda a proibição do envio de cartões de crédito pelas instituições financeiras sem a solicitação do consumidor.

Além disso, a Associação defende que a regulamentação de cartões inclua discussão de limites de juros no crédito rotativo, assegure o direito de renegociação de taxas e definição de quem responde pela segurança das transações na Internet.

Contra preços diferentes

A Proteste lidera uma campanha contra os preços diferenciados para os pagamentos de compra à vista. Diz que alguns comerciantes e varejistas estabelecem preços diferentes, dependendo do meio de pagamento (dinheiro, cheque ou cartão), e que essa prática é prejudicial ao consumidor. Para a Associação, o valor da mercadoria deve ser definido pela forma de pagamento – se à vista ou a prazo – e não pelo meio.

“O consumidor não pode ser penalizado por usar um meio de pagamento, pelo qual na maioria das vezes já paga uma tarifa de anuidade”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. Algumas lojas, por exemplo, repassam ao consumidor o custo da operação com cartão de crédito, prática considerada abusiva.

O cartão é reconhecido pela Justiça como pagamento à vista. Assim, se aceitou trabalhar com cartão, a loja não pode diferenciar o preço pelo meio de pagamento escolhido pelo consumidor, afirma Maria Inês.

Casa em parcelas de R$ 14.

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Mutuário paga prestações baixas durante a construção do imóvel no programa federal



Rio - Quem compra um imóvel na planta pelo programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’ pagará prestação inicial de R$ 14 durante a obra, valor menor do que o preço de uma passagem de ônibus do Rio para Petrópolis. As parcelas baixas ocorrem neste período porque os mutuários quitam apenas a correção monetária do valor financiado. O montante vai subindo mês a mês de acordo com a evolução da construção.

Segundo o diretor da Estrutura Consultoria de Financiamento, Bruno Teodoro, o método utilizado no cálculo da despesa mensal é para permitir que o mutuário consiga pagar o aluguel e a prestação da casa nova ao mesmo tempo. O casal Alexandre de Andrade e Tatiane Munhão foi beneficiado com a parcela de R$ 14, 11.

“O subsídio (desconto) de R$ 8 mil e a possibilidade de utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço contribuíram para realizar o nosso sonho. Conseguimos comprar um apartamento no condomínio Parque dos Sonhos, em Campo Grande. Quando ficar pronto, daqui a 20 meses, vamos pagar R$ 608 mensais”, conta Tatiane.

O auxiliar administrativo Joel Gomes também comemora as facilidades oferecidas pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’. Ele comprou apartamento em Maria da Graça, das construtoras Leduca e Vitale. “Há muito tempo procurava um imóvel, mas estava difícil encaixar a prestação no orçamento. Com o programa habitacional tive abatimento de quase R$ 10 mil e ainda vou usar o FGTS”, lembra.

O diretor regional da Rossi, Rafael Cardoso, explica que para unidade avaliada em R$ 89.900, da marca Ideal, é necessário renda familiar de R$ 1.395. Em simulação, com R$ 400 de entrada, além de R$ 8 mil do FGTS e R$ 23 mil de subsídio, as parcelas serão de R$ 50,48, em 15 vezes durante a obra.

A OAS Empreendimentos lança neste fim de semana o Jardins Campo Grande, empreendimento de 720 apartamentos pelo programa do governo, com financiamento de até 100% pela Caixa Econômica Federal. O gerente regional de Incorporação da empresa, Adriano Quadros, afirma que as obras estão adiantadas e a entrega das chaves prevista para o segundo semestre de 2011. Dados da Caixa revelam que no Rio já foram assinados 37.158 contratos para famílias com renda de até R$ 4.900.

TOME NOTA

PRESTAÇÃO

A parcela sobe de acordo com o cronograma da obra até atingir o valor cheio, na entrega das chaves. Após, o período de construção, segundo a superintendente da Caixa Econômica Federal no Rio, Nelma Tavares, as prestações voltam a cair de forma moderada por conta do sistema de amortização crescente do contrato habitacional pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. “Quando o financiamento estiver chegando ao fim, elas estarão pequeninas”, garante Nelma.

SUBSÍDIO

O programa oferece abatimento no valor do imóvel de até R$ 23 mil para famílias com renda máxima de R$ 2.790. Vale lembrar que quanto menor o salário maior será o desconto. O subsídio mínimo é de R$ 2 mil. O bônus é para quem não tem moradia.

TAXA DE JUROS

Os juros variam de 5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial). Os trabalhadores com saldo na conta vinculada do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) há pelo menos três anos vão contar com desconto 0,5% na taxa de juros anual. Se o percentual for de 5% passará para 4,5% ao ano.

RENDA FAMILIAR

As regras do financiamento permitem que a renda possa ser composta com as pessoas que vão residir no imóvel.

PARCELA GARANTIDA

O programa prevê que o mutuário tenha até 36 parcelas pagas em caso de desemprego, por meio do Fundo Garantidor. Para ter direito é preciso pagar pelo menos seis prestações. Também é exigido documento que comprove a demissão.

domingo, 17 de outubro de 2010

Grupo armado faz arrastão em túnel no Rio de Janeiro.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro registrou neste final de semana mais um arrastão na cidade. Desta vez, o alvo foi o túnel Santa Bárbara, que liga os bairros de Catumbi, no centro, e Laranjeiras, na zona sul da cidade. Por volta das 20h desta sexta-feira (15), quatro bandidos armados com revólveres roubaram dois carros e levaram os pertences dos ocupantes de pelo menos mais três veículos.

Arrastões e tiroteio elevam clima de insegurança

Desde o dia 18 de setembro, ou seja, em menos de um mês, já houve pelo menos 19 arrastões, segundo levantamento feito pelo UOL Notícias
Os bandidos fugiram. Ninguém ficou ferido, segundo a polícia. Alguns pontos da cidade já foram palco de arrastões mais de uma vez. É o caso do elevado Paulo de Frontin, na saída do Túnel Rebouças – principal ligação entre as zonas norte e sul do Rio – e da avenida Pastor Artin Luther King Júnior – via que corta o subúrbio do Rio e segue até São João de Meriti, na região metropolitana.
Desde o dia 18 de setembro, ou seja, em menos de um mês, já houve pelo menos 19 arrastões, segundo levantamento feito pelo UOL Notícias (veja mapa abaixo). Nenhum criminoso foi preso.

SP: preço do etanol sobe e gasolina deve passar a ser vantajosa.

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Posto em São José dos Campos (SP) já cobra pelo etanol quase 70% do valor da gasolina
Posto em São José dos Campos (SP) já cobra pelo etanol quase 70% do valor da gasolina
Foto: Lucas Lacaz


César Rosati
Direto de São José dos Campos
O motorista já sente na bomba do posto o aumento do etanol em São Paulo. O preço do derivado da cana-de-açúcar disparou no varejo e a tendência é de crescimento, segundo apontam especialistas. O produto está R$ 0,12 mais caro em outubro na comparação com setembro, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), e deve continuar subindo. Desde o fim de agosto, o preço do etanol hidratado nas usinas aumentou 17%, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea/USP).
Luis Carlos Laureano, economista do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais da Universidade de Taubaté, aponta dois fatores para esta variação. O primeiro é o fim da safra de cana, que termina em outubro. O segundo é a produção de açúcar para o mercado externo, tendo em vista que o preço do produto está em ascensão diante de problemas climáticos em outros produtores de cana-de-açucar no mundo.O pesquisador entende que o crescimento da venda de veículos bicombustíveis e o estoque de etanol feito por parte das usinas para atender o período de entressafra da matéria-prima, que deve se estender até fevereiro, pode ter sido os causadores do aumento no preço do etanol nas bombas.O consumidor, Alexandre Dotello, gerente de uma loja de produtos esportivos, já sente no orçamento mensal a alta dos preços do etanol. Ele reclama dos valores e diz que a diferença entre colocar gasolina ou etanol no carro hoje se tornou quase imperceptível. "Com o álcool, preciso de mais de R$ 60 para encher o tanque, que dura pouco. A gasolina custa um pouco mais caro mais e eu consigo andar quase o dobro", disse Dotello. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo, José Alberto Gouveia, afirmou que desde agosto o consumidor já está pagando mais pelo etanol. Na última semana, os postos de São Paulo receberam o litro de álcool das distribuidoras com acréscimo de R$ 0,10 a R$ 0,12.
"Não há como segurar esse alta no preço do etanol, que em uma projeção futura tende a disparar e a gasolina tornar-se mais uma vez vantajosa", disse Gouveia, que afirmou que em relação ao ano passado o valor ainda está abaixo do cobrado. Segundo o presidente do Sincopetro, em 2009 o valor do etanol na bomba chegou, em outubro, a custar R$1,83.O vice-presidente do Sindicom, sindicato que representa os distribuidores de combustíveis, enaltece a responsabilidade dos usineiros no preço do produto para o mercado. Alisio Vaz, disse que os aumentos ao consumidor refletem, provavelmente, a elevação contínua de preços do produto nas usinas."Nas últimas quatro semanas, segundo acompanhamento da Esalq, estes preços aumentaram 17%, ou seja, cerca de 14 centavos. No mesmo período o preço médio do etanol nas bombas no Estado de São Paulo cresceu de R$ 1,42 para R$ 1,51, de acordo com a última medição da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Um aumento de 9 centavos ou 6%", afirmou Vaz.Procurada, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) informou por meio de um comunicado que o volume de cana-de-açúcar processada pelas unidades produtoras da região Centro-Sul do Brasil na primeira quinzena de setembro atingiu 37,05 milhões de toneladas, queda de 11,93% em relação quinzena anterior. Este recuo se justifica principalmente pelas chuvas que, ainda que de maneira tímida e heterogênea, retornaram ao Centro-Sul na primeira quinzena de setembro. "No acumulado desde o início da safra atual, a moagem de cana-de-açúcar totalizou 417,20 milhões de toneladas, crescimento de 19,53% em relação ao mesmo período da safra anterior", informou a Unica por meio da nota.Para carros flex, o uso do álcool deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

Horário de verão começa em 10 Estados e DF; adiante o relógio.

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Horário de verão começa à 0 h em 10 Estados e no DF . Foto: Terra 



Os relógios devem ser adiantados em uma hora em 10 Estados e no DF





O horário de verão começou à 0h deste domingo em 10 Estados brasileiros, quando todos os relógios devem ser adiantados em uma hora. A medida, que vai vigorar até 20 de fevereiro de 2011, poderá garantir uma economia de 5% no consumo de energia elétrica, segundo estimativa do Ministério de Minas e Energia. Os moradores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal conviverão com os prejuízos e benefícios de adiantar os relógios em uma hora.
A medida pode causar alguns problemas de adaptação, especialmente para as pessoas que precisam acordar cedo. O endocrinologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Pedro Saddi, afirma que a redução nas horas de sono pode causar déficit de atenção, o que exige mais cuidado no momento de dirigir, por exemplo. "Nos primeiros dias, a troca de horário pode gerar alguma dificuldade em quem não tem uma adaptação fácil", diz o médico.
Em compensação, uma das vantagens da troca de horário é aproveitar melhor as horas de sol. Muitas pessoas aprovam a medida porque podem, por exemplo, sair do trabalho no final da tarde e aproveitar para fazer uma caminhada no parque ou ir à praia.
Histórico
O amerciano Benjamin Franklin foi a primeira pessoa a propor que se adiantasse os relógios para aproveitar melhor as horas de sol, em 1784, quando ainda não havia energia elétrica. Sua ideia, porém, não foi adotada pelo governo dos Estados Unidos. O primeiro país a utilizar a medida foi a Alemanha, durante a 1º Guerra Mundial.
No Brasil, o horário de verão é adotado desde 1995. No começo, foi utilizado em todo território nacional, até que, em 2003, atingiu a atual abrangência, sendo adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O início do novo horário ocorre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro.

sábado, 16 de outubro de 2010

Indenização a aluno sem débito, inscrito em órgão de proteção ao crédito.

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O Tribunal de Justiça condenou a Fundação Universidade do Vale do Itajaí - Univali ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil, e à devolução dos valores pagos a título de taxas, em favor de Rodrigo Patussi Braga. O estudante matriculou-se no curso de engenharia industrial mecânica da instituição em 2006, e no mês de maio daquele ano foi vitimado por poliartrite (inflamação de cinco ou mais articulações), pelo que precisou ser hospitalizado, o que o afastou das aulas.

    Diante disso, deu entrada em procedimento administrativo para justificativa de faltas e enquadramento em regime especial. Rodrigo alegou que a faculdade solicitava frequência no curso, mesmo sem ele possuir condições, o que agravou seu estado de saúde. Já em 2007 tentou voltar às aulas, e acordou com a universidade um reaproveitamento de créditos do período de 2006, uma vez que até então não havia obtido resposta no procedimento administrativo.

   Porém, após inúmeras tentativas frustradas de solucionar o impasse, o acadêmico optou por cancelar a matrícula, sem, contudo, receber a totalidade dos valores pagos no referido semestre, além de ser surpreendido com a informação de que seu nome estava inscrito nos órgãos de proteção ao crédito. Por sua vez, a Univali argumentou que o autor recebeu tratamento diferenciado, porém não conseguiu acompanhar as atividades acadêmicas devido à doença.

    Disse, também, que eram passados trabalhos ao aluno com prazo para entrega de vinte dias, e que não firmou qualquer acordo para reaproveitamento dos créditos referentes ao período letivo 2006-1. Afirmou ainda que, referente a 2007, efetuou a devolução do valor da matrícula, bem como o cancelamento das respectivas mensalidades.

   Para o relator da matéria, desembargador substituto Ricardo Roesler, ficou caracterizada a conduta ilícita da universidade ao ter inscrito o nome do autor nos cadastros de proteção ao crédito.

    “Tendo havido a devolução da matrícula do período letivo de 2007, e mensalidades pagas em relação ao primeiro semestre de 2006, reconheceu-se, efetivamente, que o apelante possuía créditos com a instituição de ensino, razão pela qual não poderia ter sido negativado”, ressaltou.

   A 2ª Câmara de Direito Público, por votação unânime, reformou a sentença da Comarca de São José, que havia julgado os pedidos improcedentes. (Ap. Cív. n. 2009.034931-8)
Fonte: TJSC - Tribunal de Justiça de Santa Catarina - 14/10/2010

Com cerveja leve, Ambev quer estimular consumo.

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Com intenção de estimular o consumo de cerveja no Brasil, a Ambev anunciou ontem, em São Paulo, uma versão "leve" da Skol. Batizada de Skol 360, a cerveja foi lançada com o apelo de não estufar o consumidor, uma das demandas atuais, segundo pesquisas.

"O consumidor costuma reclamar de estufamento quando combina cerveja e comida. Com o produto mais leve, esperamos crescimento no consumo durante refeições ou mesmo em festas", diz Carlos Lisboa, vice-presidente de marketing.

Embora o Brasil seja o terceiro maior mercado para cerveja -com 116 milhões de hectolitros vendidos (cada hectolitro corresponde a cem litros), atrás apenas de EUA e China-, o consumo anual por pessoa é pequeno.

No ano passado, a média per capita foi de 60,9 litros, volume muito inferior ao dos líderes no consumo do produto, como República Tcheca, com 156,5 litros anuais, Alemanha, com 112 litros, e Venezuela, com 85,8 litros.

Entre as principais diferenças para a Skol tradicional está um processo de fermentação mais curto.

O lançamento compreende as cidades de São Paulo, Campinas, Santos, Sorocaba e a região do Vale do Paraíba, após projeto-piloto em Brasília e Goiânia. A expansão das vendas acontecerá em 2011.

A Skol 360 será produzida em duas fábricas: em Agudos, interior de SP, e em Brasília. Os investimentos para a produção estão incluídos nos R$ 2 bilhões previstos para o ano em expansão da produção da Ambev no Brasil.

Justiça suspende substituição imediata de celulares com defeito.

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Em seu voto, magistrado disse que o bem essencial de interesse público é o serviço de telefonia móvel, e não o é o aparelho de telefonia celular

Redação CORREIO

O consumidor que comprar um aparelho celular com defeito não tem mais direito de substitui-lo imediatamente por um novo. A decisão é da Justiça Federal da 1ª Região, que entendeu que o celular não é considerado um bem essencial, condição que permitiria a troca imediata em caso de defeito.

Em sua decisão, o juiz federal Ricardo Castro suspendeu a eficácia de uma nota técnica do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), que definia o aparelho de telefonia celular como bem essencial.

Em seu voto, o magistrado disse que o bem essencial de interesse público é o serviço de telefonia móvel, e não o é o aparelho de telefonia celular. “Não sendo o aparelho de telefonia celular essencial de interesse público, a sua imediata troca por outro da mesma espécie (...) representa a privação do direito dos fornecedores de sanar o defeito ou vício no prazo legal de 30 dias”, disse. O juiz argumentou ainda que o grande número de usuários poderia causar prejuízo financeiro aos fornecedores de aparelhos. As informações são da Agência Brasil.