Um homem foi preso nos Estados Unidos por se fazer passar pela mãe, morta em 2003, para receber cerca de US$ 115 mil (cerca de R$ 228 mil reais) em pensão e outros benefícios.
Segundo promotores de Nova York, o acusado, Thomas Prusik-Parkin, de 49 anos, fingia ser a própria mãe, Irene Prusik, desde que ela morreu, aos 73 anos.
As autoridades afirmam que Parkin forneceu ao agente funerário um número de previdência social e data de nascimento falsos, para que a morte da mãe não aparecesse nos registros oficiais.
Parkin costumava usar uma peruca, vestido e maquiagem para enganar as autoridades. Ele também usava uma bengala e uma falsa carteira de identidade, e era acompanhado por outro homem, Mhilton Rimolo, que fingia ser sobrinho de Prusik.
De acordo com a polícia, nesse período Parkin recebeu benefícios, esteve em agências bancárias e até apareceu em um tribunal fingindo ser a própria mãe.
"Último suspiro"
Conforme as autoridades, Parkin recebia US$ 700 (cerca de R$ 1,4 mil) mensais em benefícios em nome da mãe.
Além disso, ele teria entrado com pedido de falência em nome da mãe para poder receber US$ 39 mil (R$ 77 mil) em subsídios para ajudar a pagar o aluguel de sua casa.
Parkin foi indiciado nesta quarta-feira por roubo, falsificação e conspiração e poderá receber pena de até 25 anos de prisão caso seja condenado. Rimolo também foi indiciado.
"Eu segurei minha mãe quando ela estava morrendo e respirei seu último suspiro, então, eu sou minha mãe", disse Parkin ao ser preso, de acordo com a polícia local.
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